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29 set 2020

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Popularmente conhecido como ataque do coração, o infarto agudo do miocárdio pode chegar de repente e levar o paciente à morte.

Ele acontece quando há  obstrução de uma das artérias coronárias que irriga o coração. Podendo ser em decorrência de vasoespasmo das artérias coronárias, ou seja, uma constricção, um estreitamento da luz dessas artérias, ou pode ocorrer devido ao processo de ATEROMATOSE, o qual resulta na formação da placa de ateroma, conhecida como placa de gordura. Essa obstrução quando chega a um nível crítico, ou, quando se rompe espontaneamente alterando a coagulação local, forma um coágulo que fecha a artéria e reduz a circulação de sangue.

Por conta desses bloqueios nas artérias coronárias, o fluxo de sangue acaba sendo bloqueado por um período de tempo prolongado, que faz com que o músculo cardíaco – um dos mais importantes músculos do corpo humano (veja infográfico) – fique sem oxigênio e as células cardíacas comecem a morrer. Dependendo do tempo de duração do infarto agudo do miocárdio e da importância da artéria comprometida, a não oxigenação do órgão pode comprometer totalmente o seu funcionamento ou até mesmo fazer com que ele pare de funcionar.

NA PRESENÇA DESSES SINTOMAS PROCURE  AJUDA:

Dessa forma, uma forte dor no peito, de aparecimento súbito, constritiva, que se assemelha a um aperto, pode ser um sinal de infarto. Dores que se irradiam para o braço esquerdo ou até mesmo para o queixo, acompanhadas de mal-estar, sudorese ou tontura também são sintomas do infarto agudo do miocárdio e precisam ser avaliados por um médico. No entanto, o infarto pode acontecer até sem a presença de uma dor forte, ou com uma dor que pode se localizar fora do tórax.

Cabe lembrar que existem pessoas com diminuição de sensibilidade dolorosa que podem não sentir nada. É o chamado INFARTO SILECIOSO, às vezes de diagnóstico mais difícil. O exemplo mais conhecido de paciente que sofre com esse tipo de infarto é o diabético, que pode apresentar quadros de infarto que não seguem o padrão comum e a dor não existe.

Importante orientar que embora o mais comum seja a manifestação de uma forte dor no peito, difícil de esquecer, quem já tem problema cardíaco e coronário e já vive com certa deficiência no coração, pode ter uma dor mais leve ou confundir com outras doenças, como uma dor ocasionada na coluna, no espaço entre as costelas, dor muscular, algo abdominal, ou algum problema do esôfago.

Por isso, toda vez que houver algum desconforto diferente, e uma suspeita de infarto, deve-se levar a pessoa para um serviço de atendimento de emergência. Os exames são essenciais para diagnósticos corretos e atendimento precoce, que aumentam a possibilidade de revertermos o quadro de um infarto.

Fatores de risco do infarto agudo do miocárdio

Existem fatores de riscos que não podem ser modificados. Entre esses, a idade e o sexo são os principais. Quanto mais idosa a pessoa, maior a possibilidade de ter um infarto. Além disso, as mulheres que entram na menopausa também estão mais sujeitas.

Outros fatores de risco, como pressão alta, diabetes mellitus, obesidade, elevações do colesterol, sedentarismo e tabagismo colocam essas pessoas no grupo de risco. A pessoa que tem um ou mais desses fatores de risco tem mais chance de ter infarto, aliás, a presença desses fatores até nos facilita no momento do diagnóstico, orientando os médicos para o caminho correto. Muitos desses riscos podem ser evitados se a pessoa não fumar, o que talvez seja o risco mais latente e o mais fácil de controlar, manter alimentação saudável, realizar alguma atividade física, hábitos de vida que ajudam a proteger o coração, tratar corretamente a hipertensão arterial, diabetes mellitus e o colesterol elevado se estiverem presentes. O segredo: a pessoa precisa ter hábitos saudáveis para evitar o infarto agudo do miocárdio.

Tratamento do infarto agudo do miocárdio

Para quem sofreu um infarto, o tratamento mais comum é o restabelecimento da circulação na artéria coronária atingida. Se a pessoa tem obstrução coronária e é atendida nos primeiros 90 minutos, e tratada por uma técnica de recanalização da artéria com implante de um “stent”, as chances de recuperação são muito grandes. No entanto, se esse procedimento não acontecer nesse período, o tratamento pode já não ser mais 100%. Por isso, havendo qualquer mínima suspeita de que o paciente está tendo um infarto, deve-se transportá-lo imediatamente, como dizemos .tempo é músculo.

Alerta da Nassif Angio e Cardio:

Na presença dos sintomas acima descritos, procure atendimento médico. Converse com o seu cardiologista.

Conecte –se com o seu CORAÇÃO!

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